quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Chorei pra escrever também!

gravura de Rogério Fernandes
www.rogeriofernandes.com.br

Eu procuro na vida os olhares que em sonho me encontram!
Aquele olhar cheio de emoção... com brilho cristalino de lágrimas!

Eu choro mesmo, por tudo!
Choro de alegria, choro de tristeza, de indecisão, de prazer, de medo, de FELICIDADE, de mau humor, de esbarrar o dedo, de quebrar a perna, de ficar longe, de ficar mais longe ainda...
Ai eu choro de medo, de cansaço, de dor de barriga ou de cabeça, choro de medo ainda....
Quando eu leio alguma coisa bonita eu choro, quando escuto uma musica que me embala eu choro....
Quando escuto elogios já tá eu chorando!!!
Se falar que me ama eu derreto de chorar, se não amar eu vou chorar também, mas passa!!!
Embora eu chore tão fácil assim, nem me sinto frágil..... o choro lava os olhos e a alma! Desata os nós da garganta e aquece o frio na barriga... Da um tapa na ansiedade e dribla a insônia com o cansaço!
Ai que delícia apertar os olhos e escorrer aquela lágrima cheia de paixão... sem careta... só emoção!!!!!!

Eu Não Vou Chorar
Nando Reis

É bom olhar pra traz e admirar a vida que soubemos fazer
É bom olhar pra frente.
É bom nunca é igual: olhar, beijar e ouvir cantar um novo dia nascendo.
É bom e é tão diferente.
Eu não vou chorar, você não vai chorar.
Você pode entender que eu não vou mais te ver por enquanto.
Sorria e saiba o que eu sei: eu te amo.
É bom se apaixonar
Ficar feliz, te ver feliz me faz bem.
Foi bom se apaixonar.
Foi bom e é bom e o que será?
Por pensar mais e eu prefiri não pensar demais dessa vez.
Foi tão bom e por que será?
Eu não vou chorar, você não vai chorar.
Ninguém precisa chorar mais eu só posso te dizer por enquanto.
Que nessa linda história os diabos são anjos.
Eu não vou chorar você não vai chorar.
Você pode entende que eu não vou mais te ver por enquanto.
Sorria e saiba o que eu sei: eu te amo.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Para Cris: Ontem nós fomos assim


!!!!!!!



Aprendi a ouvir elogios!!!!!
Isso é muito bom sabia!?


Sabe quando sua mãe conta assim:
_ Nossa fulano te achou tão bonita! (aquela parentada velha que não te via há anos)


Bem nos últimos dias tenho me sentido bem assim! Bonita...

Estímulo bom pra cuidar do corpo e da alma.
Pra tomar chá ou champanhe.
Pra comprar um vestido (Café com Malte).
Pra sentar no chão e pensar em mim!!!!

Cada vez mais eu encontro a pessoa que eu quero ser...
Nessa vida quero que tudo seja sincero.... começo por mim!
Quero que tudo nessa minha vida seja doce! Jogo açúcar no café e se precisar no feijão!
Ahhhh! Tem que ser Natural... maquiagem só quando é indispensável (né Tisca).... as olheiras dizem um pouco de mim... (as espinhas que aparecem dizem um pouco sobre os hormônios)!
Quero que tudo seja espontâneo, do carinho ao arranhão... do beijo ao ponta pé!
Antes eu queria que todo dia fizesse sol, mas estou aprendendo a gostar da chuva (lava a alma e a rua), tanto que tenho muitas vezes me recolhido rezando para o sono vir com um temporal!
Tenho pensado muito em mim.... e é incrível como sendo assim, eu faço bem mais pelos outros!!!
Tenho descoberto sensações que me agradam... cheiros que me envolvem... sons que me acalmam ou me fazem pular... sonhos que me fazem acreditar que é quase tudo possível!

domingo, 16 de novembro de 2008

Flor!!!



Flor


Ouvi dizer
que o teu olhar ao ver a flor
Não sei por que
achou ser de um outro rapaz
Foi capaz de se entregar
Eu fiz de tudo pra ganhar você pra mim
Mas mesmo assim...
Minha flor serviu pra que você
achasse alguém
Um outro alguém que me tomou o seu amor
E eu fiz de tudo pra você perceber
Que era eu...
Tua flor me deu alguém pra amar
E quanto a mim?
Você assim e eu, por final sem meu lugar
E eu tive tudo sem saber quem era eu...
Eu que nunca amei a ninguém
Pude, então, enfim, amar...vai!


Composição: Rodrigo Amarante/Marcelo Camelo

sábado, 15 de novembro de 2008

Parece!!!!

Manhã de Sol


Parece que tudo vai mudar
Tomara que seja pra melhor
Parece que agente vai cantar
Quase que uma canção de amor
Ontem eu pensei que amanhã
Seria só um vendaval
Hoje eu acordei
Numa manhã de sol
Neste sol eu vou....


Trio Amaranto

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Nomes?!?!?!?!?!

Origen y significado de Marianne
Nombre Femenino de origen Ruso.
Rebelde.

Análisis por numerología del nombre Marianne

Naturaleza Emotiva:
Naturaleza emotiva y coincidente. Se expresa por medio de lo ideal, lo genial y lo causal. Ama la experiencia, el saber y la evidencia. Le gusta sentirse retribuido.

Naturaleza Expresiva:
Es adaptable. Se expresa airosamente en cualquier nivel. Gentil, vivaz y amigable. Ama lo que está más allá de la superficie de los seres y de las cosas.

Talento Natural:
Es mente de pensamiento impaciente. Se expresa como pensador receptivo, sensitivo y observador en actividades que requieren de la versatilidad, la novedad y la curiosidad. Recibe aumento en los campos de acción que tocan al sentimiento, al deseo de vivir y al de inquirir en todos los campos, más bien como mente directora que como mano ejecutora. Ama el amor, no por lo que da, sino por lo que es.Podría destacar en profesiones como vendedor, psicólogo, investigador, escritor, detective, viajante, corredor de bolsa o de seguros y cualquier profesión que implique manejo de dinero.

Impressionante....
Achei que era só "invencionice" do meu pai e da minha mãe!!!
Acaso ou força superior!!???!!!!

Quem me disse foi o Rafael!

Do que me disse Ravel
Um dia ela apareceu; de onde, ninguém até hoje sabe. Só o que era claro a seu respeito era que estava sozinha e teria um destino certamente infeliz. Chegou e recebeu um mundo todo, novo em folha, repleto de alternativas.
Retribuiu como pôde. Transformou-se em pouco tempo na grande sensação. Não havia quem não a amasse muito – e como poderia ser diferente?
Esteve em todos os momentos desde então. Nos bons e nos ruins. Teve todo aquele lugar para aproveitar com a gente no tempo certo e, assim como nós, também teve medo quando deixou o refúgio de sonhos para seguir em frente na nova empreitada, distante e pequena.
Lá amadureceu e solidificou sua personalidade. E era forte a danada. Boa de briga, se preciso. Um pouco neurótica, é fato. Mas amiga de quem merecia. Não tinha papas na língua. Dizia a todo instante que gostava disso ou daquilo. Que queria as coisas, e que viessem logo. Mas que saberia esperar pelas melhores na hora devida. Algumas dessas coisas nunca vieram. Outras ela conquistou naturalmente. Das mais importantes, a amizade com aquela que acostumou a chamar de mãe. E que, como ela, também aprendeu a amar no tempo certo.
Ela viu tudo mudar muito à sua volta. Quem disse que ela gostou? Mas quem diria... ela também soube modificar o pequeno montante de coisas da sua realidade. Conseguiu impor sua rotina e ganhou reconhecimento em itens pequenos, em pequenos gestos. Sábios aqueles que souberam compreender.
No entanto, ela também envelheceu. E, aos poucos, ela percebeu o que todo mundo já sabia, mas poucas vezes questionava. De uns tempos pra cá ficou cansada de tudo. Demais. Acabou por nem se levantar.
Da última vez que nos vimos eu sei que ela se despediu, a seu modo. E eu sei que ela estava grata por tudo – e com a mesma saudade que eu.

blog do Rafael Cortez
http://www.rafael.cortez.zip.net/

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

wonderful!!!

Somewhere Over The Rainbow
Leona Lewis



Somewhere over the rainbow
Way up high
And the dreams
That you've dreamed of
Once in a lullaby
Somewhere over the rainbow
Bluebirds fly
And the dreams
That you've dreamed of
Dreams really do come true
Someday
I'll wish upon a star
And wake up
Where the clouds are far
Behind me
Where troubles melts
Like lemon drops
Away above the chimney tops
That's where you'll find me
Somewhere over the rainbow
Bluebirds fly
And the dreams
That you dare to
Oh why, oh why can't i?
Well, i see
Trees of green
And red roses too
I'll watch them bloom
For me and you
And i think to myself
What a wonderful world
Well i see
Skies of blues
And clouds of white
And the brightness of day
I like the dark
And i think to myself
What a wonderful world
The colors of the rainbow
So pretty in the sky
Are also on the faces
Of people passing by
I see friends shaking hands
Saying how do you do
They're really saying i
I love you
I hear babies cry
I watch them grow
They'll learn much more
Than really know
And i think to myself
What a wonderful world
Someday
I'll wish upon a star
And wake up
Where the clouds are far
Behind me
Where troubles melt0
Like lemon drops
Away above the chimney tops
That's where you'll find me
Somewhere over the rainbow
Way up high,
And the dreams
That you dare to
Oh, why, oh why can't i?
(valeu Sosô!!!)

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Tocou no rádio... tocou!!!!

Pra Toda Vida

Primeiro foi a musica
a canção fez você sorrir,
e logo a primeira vista
o mundo girou pra mim.
E a paixão é loucura que passa, como um terremoto
com o tempo acalma.
Mas onde você esta?
Onde você esta?
Eu tentei acreditar
que sem você eu viveria.
mas assim o tempo para...
Cada segundo é um dia...
mas a paixão com o tempo passa
como o vento acalma
e ainda quero saber
como você esta?
O quê eu sinto não é de mentira ...
e agora tenho certeza que é pra toda vida...
pra toda vida... você pra toda vida....
Com tantos desencontros
sei que você não me esqueceu...
como seria a nossa vida e tudo aquilo que a gente não viveu
e a paixão é loucura que passa, como um terremoto,
com o tempo acalma,
o amor chegou pra ficar...
O quê eu sinto
não é de mentira
e agora tenho certeza que é pra toda vida....
pra toda vida... você pra toda vida....
O quê eu sinto não é de mentira...
e agora tenho certeza que é pra toda vida...
pra toda vida... pra toda vida...

Composição: Frejat, M.S. Cecilia e Mauricio Barros

Tudo pode!!!!!

Não é Proibido
Marisa Monte

Jujuba, bananada, pipoca,
Cocada, queijadinha, sorvete,
Chiclete, sundae de chocolate,
Uh!
Paçoca, mariola, quindim,
Frumelo, doce de abóbora com coco,
Bala juquinha, algodão doce e manjar.
Uh!
Venha pra cá, venha comigo!
A hora é pra já, não é proibido.
Vou te contar: tá divertido,
Pode chegar!
Vai ser nesse fim de semana
Manda um e-mail para a Joana vir
Woo.. Uh!
Não precisa bancar o bacana
Fala para o Peixoto chegar aí!
Traz todo mundo, 'tá liberado, é só chegar.
Traz toda a gente, 'tá convidado, é pra dançar,,
Toda tristeza deixa lá fora; chega pra cá!
Jujuba, bananada, pipoca,
Cocada, queijadinha, sorvete,
Chiclete, sundae de chocolate,
Uh!
Paçoca, mariola, quindim,
Frumelo, doce de abóbora com coco,
Bala juquinha, algodão doce e manjar.
Uh!
Venha pra cá, venha comigo!
A hora é pra já, não é proibido.
Vou te contar: tá divertido,
Pode chegar!
Vai ser nesse fim de semana
Manda um e-mail para a Joana vir
Woo.. Uh!
Vai ser nesse fim de semana
Manda um e-mail para a Joana vir
Woo.. Uh!
Não precisa bancar o bacana
Fala para o Peixoto chegar aí!
Traz todo mundo, 'tá convidado, é só chegar.
Traz toda a gente, 'tá liberado, é pra dançar,
Toda tristeza deixa lá fora; chega pra cá!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Palavras se repelem...

"Eu te aceito tal como és.
Pode ser que tenhas a mania de pôr no bolso as bugigangas de outro que te calham a jeito e que, por outro lado, tenhas queda para a poesia.
Receber-te-ei, portanto, por amor da poesia. Fecharei as minhas bugigangas de ouro, por as amar.
Pode ser que, à maneira das mulheres, consideres os segredos que te são confiados como diamantes para teu adorno. A mulher vai à festa, e o objeto raro que exibe torna-a gloriosa e importante.
Também pode acontecer que sejas bailarino. Receber-te-ei então por respeito à dança, mas guardarei os meus segredos, por os respeitar.
Pode ser que sejas simplesmente meu amigo. Receber-te-ei, pois, pelo amor que te tenho, tal como és. Se coxeias, não te pedirei que dances. Se odeias este ou aquele, não os inflingirei como convivas. Se tens necessidade de alimento, servir-te-ei. Não me passará pela cabeça dividir-te para te conhecer. Tu não és este ou aquele ato, nem a soma deles. Nem esta, nem aquela palavra, nem a soma delas. Não te julgarei nem por estas palavras nem por esses atos. Julgarei esses atos e essas palavras segundo aquilo que tu és.
Exigirei, em paga, que me atendas. Não tenho nada a fazer do amigo que não me conhece e pede explicações. Não tenho o poder de me fazer transportar no débil vento das palavras. Eu sou montanha. A montanha pode-se contemplar. Mas o carrinho de mão não a oferecerá.
Como é que hei de te explicar aquilo que não é o amor antes antes de o ouvirdes? E, muitas vezes, como é que hei de falar?
Há palavras indecentes. Foi o que já te disse a respeito dos meus soldados no deserto. Olho para eles em silêncio, nas vésperas de combate. O império repousa sobre eles. Eles morrerão pelo império, e a sua morte ser-lhes-á paga nessa troca.
Conheço, portanto, o autêntico fervor que eles têm. Que me ensinará o vento das aplavras? Que eles se queixam das silvas, que eles odeiam o cabo, que a comida é pouca? Que o seu sacrifício é amargo? ...Assim devem eles falar! Eu desconfio do soldado lírico demais. Se ele deseja morrer pelo cabo, é muito provável que não venha a morrer, tão ocupado estará em te debitar o seu poema.
Eu desconfio da lagarta que se julga apaixonada pelas asas. Essa não há de morrer para si própria na crisálida.
Mas, surdo ao vento das palavras do meu soldado, vejo quem ele é, não quem ele diz. Esse soldado, durante o combate, protegerá o cabo com o peito.
O meu amigo é um ponto de vista. Eu tenho necessidade de ouvir falar o que ele fala, porque descubro nisso um império particular e provisão inesgotável. Ele pode até calar-se, que nem por isso deixará de me cumular. Considero então segundo ele o mundo, e passo a vê-lo de maneira diferente. Também exijo ao meu amigo que saiba, primeiro, do que é que eu falo. Só então ele me entenderá. Porque as palavras sempre se repelem."

- Em Cidadela por Antoine de Saint-Exupéry

sábado, 1 de novembro de 2008

Sebastião e Danilo!



Sebastião era um sapo. Danilo era um grilo. Simples assim.


Enquanto no resto do mundo os sapos comiam os grilos e os grilos fugiam dos sapos, os dois viviam muito bem, obrigado, e eram felizes.


A verdade é que Sebastião e Danilo eram amigos com muitas coisas em comum. Os dois eram verdes. Os dois viviam saltando. Os dois adoravam plantas de folhas largas. Os dois viviam na beira da mesma lagoa. Os dois adoravam cantar à noite.


Aliás, foi essa história de soltar a voz que fez os dois ficarem famosos.


Em noite de lua clara, vinha a bicharada toda para ouvir a cantoria. A coruja lá no alto da árvore, os peixinhos dentro da lagoa. Os bois bem grandes e fortes, os mosquitinhos pequenininhos. A lesma bem devagar e os coelhinhos correndo, correndo.


Só que o sucesso era tanto que logo começou a confusão. Teve uma noite em que as libélulas, apaixonadas pelo grilo, começaram a gritar: "Danilo! Danilo! Danilo!"


Os jacarés, que eram fãs do sapo, fi caram com muita raiva daquilo e logo puxaram o coro: "Sebastião! Sebastião! Sebastião!"


A coisa foi esquentando e logo os bichos estavam divididos. Meio a meio, um tanto de cada lado. De uma hora pra outra começou a briga.


Era pena voando daqui, água espirrando dali, miados, mugidos, piados, latidos, rosnados, tudo numa bagunça tão grande que ninguém escutava mais a música.


No meio daquilo tudo, Sebastião e Danilo saíram de mansinho e nunca mais voltaram àquela lagoa, para a tristeza da bicharada.


Mas se você for com cuidado, sem fazer nenhum barulho, em um certo brejo não muito longe dali, vai ouvir bem baixinho, quase um sussurro, a música mais bonita daquela região. Sem público, nem confusão, os dois continuam juntos, amigos, uma dupla de verdade. Cantando sempre, só mesmo porque cantar é muito bom.


Por Maurilo Andreas

Aberto!!!!!!


Casa Aberta


Lua luou,
Vento ventou,
Rio correu pro mar
Foi beijar
As areias de lá
Mato queimou, fogo apagou
O céu escureceu
Vem de lá,
Lambuzada no breu
Na casa aberta
É noite de festa
Dançam Geralda, Helena, Flor
Na beira do rio
Escuto Ramiro
Dona Mercês toca tambor
Lua azul, lua azul turquesa
Já que a casa está vazia
Vem me fazer companhia
Na janela da cozinha
Vou descendo o rio a nado
parauna de mergulho
pra salvar aquele moreno
ô meu Deus
beiço de cajú maduro


Composição: Flávio Henrique e Chico Amaral