sexta-feira, 22 de maio de 2009

Homenagem e Luto a Zé Rodrix.

(Show em Pedro Leopoldo - 14-03-08)

Primeira Canção da Estrada
Sá, Rodrix e Guarabyra

Apesar das minhas roupas rasgadas,
Eu acredito que vá conseguir,
Uma carona que me leve pelo menos à cidade mais próxima,
Onde ninguém vai me olhar de frente,
Quando eu tocar na velha guitarra,
as canções que eu conheço
Eu tinha apenas dezessete anos,
No dia em que saí de casa,
E não fazem mais de quatro semanas
Que eu estou na estrada,
Mas encontrei tantas pessoas tristes,
Desaprendendo como conversar
Que parece que eu estou carregando os pecados do mundo,
Que parece que eu estou carregando os pecados do mundo,
Que parece que eu estou carregando os pecados do mundo

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Lição 1

É bem mais que só, que se , senão, apenas, porque, aonde, talvez, poderia, não pode, chegará, passará.
É necessidade e desejo de saber, de entender, de digerir depois de degustar.
É vontade de uma certeza inútil, e passageira.
Afinal logo que chegar, passará!!!
Eu vivo todos os dias investigando as coisas, no trabalho investigo e prevejo (na crise é certeiro) e sou paga pra isso.
Na vida analiso, imagino e espero e as vezes eu que pago por isso.

Sente cansaço o corpo abusado, sente cansaço a alma atrapalhada.
Sente prazer o coração que se revigora todos os dias pra chegada de mais amor!

Sobre essa (necessidade, desejo, vontade) de entender e explicar tudo o que se passa, vale a pena resaltar coisas grandes pensadas/ passadas por nós:

Esse vídeo vale a pena, pelo menos, pela lição! http://flordebelalma.blogspot.com/2009/03/quinta-feira-12-de-marco-de-2009-fatima.html

Esse post vale pela discussão:
http://lasmamasestupendas.blogspot.com/2009/04/o-cigarro-de-sade.html

E esse pela reflexão:
http://parafrancisco.blogspot.com/2009/05/sobre-o-que-somos-e-o-que-parecemos-ser.html


Essa é pra ... :

Você
Chicas



Você desfoca, sai do tom
Se perde e não vê
Que a confusão começa dentro de você
Disfarça, acha graça, desmonta e sorri
Não aguenta o peso
dessa máscara que esconde...
Você!...
Carrega o mundo e não vê que ser...
Feliz é viver o presente e deixar fluir...
O que sente e não se importar
Com que os outros pensam que você é...
Quem é você?
Você que é tão sensata,tão cheia de si
Sempre fazendo festa e se sentindo tão só
Você que sempre agrada e sem perceber
Insiste em seguir um caminho
Que não é...
Você!...
Carrega o mundo e não vê que ser...
Sai do quarto...
Passa da porta e vai...
Deixa o mundo ver...
Sai do quarto passa da porta e vai
Quem sabe você?
Entrega pro mundo e vê, que ser...
Feliz é viver o presente e deixar fluir...
O que sente e não se importar...
Com que os outros pensam
Que você é...
Quem é você...
Deixa o mundo ver....

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Laboratório!!!

Depois de uma dose semanal de auto conhecimento a realidade é cada vez mais gritante.
O luscofusco da tarde bateu nas lentes que protegiam meus olhos. Os óculos, aquela armadura da qual já falei, sei que filtram os raios maus do sol que brilha.
Mas tem a luz que me cega na serenidade (paradoxalmente) colérica da minha caminhada. A luz brilha forte nos fios loiros que restam das luzes, são rastros de uma luz que a cabeça insiste em recusar.
A cegueira é apenas momentânea, eu já sei que passageira, mas a sensação é no mínimo, estranha. A energia é impar, um misto de medo de pisar em falso e de liberdade de sorrir.
Os pensamentos se cruzam como lanças afiadas num balé iterminável. Um espetáculo frondoso, quase dantesco, com ou sem final, sempre inesperado.
As laminas se batem, se quebram e já não é capaz de cortar, de ferir. Não redime. Não sangra.
O que agora salta em linhas combinadas (atordoadas) antes era apenas um amontoado de palavras e vontades espaçadas entre problemas e soluções. A luz e o calor desse sol colaram tudo.
Se quero tudo literal, e que se, apesar de entender as entrelinhas eu ainda exijo a literalidade é porque eu não as amo (as entrelinhas).
Eu assumo... nunca soube aceitar! A não ser na poesia!
Conversar em prosa é outra coisa!