quinta-feira, 30 de julho de 2009

Em cartaz!!

Respeito é o apreço por, ou o sentido do valor e excelência de, uma pessoa, qualidade pessoal, talento, ou a manifestação de uma qualidade pessoal ou talento. Em certos aspectos, o respeito manifesta-se como um tipo de ética ou princípio, tal como no conceito habitualmente ensinado de "[ter] respeito pelos outros" ou a Ética da reciprocidade.
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Respeito

O conceito veio de encontro com tudo o que Rubem Alves me contou sobre espelhos no seu livro "O Sapo que queria ser príncipe"

Tem pensamentos transbordando pra muitos post´s ainda, mas nesse aqui segue só um tratado:

Quando desrespeitar alguém, feche bem os olhos para espelho que é a iris de outrem, pois eu tenho certeza que não suportaria a decepção ali refletida.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Pronto, Partiu!

"Vou lhes falar. Lhes falo do Sertão. Do que não sei. Um grande sertão! Não sei. Ninguém ainda sabe. Se deu há tanto, faz tanto, imagine..."
Foto retirada do blog do ponto

Depois de tantos anos debruçados sobre os aspectos da cultura brasileira que nos determinam e fazem de nós um povo novo, em permanente busca de identidade e perspectivas, focamos o olhar nas minas gerais. No momento em que as minas são descobertas e o ouro atrai para o sertão o maior contingente de habitantes jamais visto na colônia.
A afluência de um enorme número de negros frente a uma população muito menor de brancos, a natureza do trabalho nas minas que permitia ao escravo, algumas vezes, comprar a própria liberdade ou ascender na escala social como um trabalhador especializado fez nascer e crescer no sertão um abundante número de pessoas ainda não classificado como raça: os mestiços e, principalmente, os mulatos. Na opinião de quase todos os estudiosos do assunto, a busca vital por uma identidade obrigou a essa nova raça, ainda não nominada, inventar-se brasileira.
O ouro também possibilitou às minas um consumo de bens culturais e uma urbanização nunca antes imaginados, que influenciaram profundamente esses mulatos que se tornaram artesões, músicos e fez parir, talvez, o primeiro grande artista brasileiro: Aleijadinho.
Como essa herança nos determina hoje é o mote desse espetáculo, por isso “o círculo” e não “o ciclo” do ouro.
Toda essa história é contada do ponto de vista do povo e não da classe dominadora e não se desenrola atada a nenhum compromisso histórico ou didático. É puro teatro, um grande musical, lúdico e poético, que quer deixar aflorar os traços que nos determinam brasileiros e nossa ancestralidade mineradora.
Será um prazer compartilhar com vocês esta nova história!!!
Dias 24 e 25 de julho
20:00h
Teatro do Colégio Estadual (em Barbacena e já foi!!!!)

Dias 15 e 16 de agosto
em Belo Horizonte
Teatro Sesiminas

Texto retirado do blog do Ponto http://grupopontodepartida.blogspot.com/

terça-feira, 28 de julho de 2009

: __


O desejo latente é sempre pelo que não se tem!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

:

Sinceridade é furta cor dos meus olhos, da minha alma, das minhas palavras e principalmente dos meus sentimentos!

De:

foto: Marianne Moraes


Sou dela
Nando Reis


Esperei por tanto tempo
Esse tempo agora acabou
Demorou mas fez sentido
Fez sentido que chegou...
Eu pensei
Que não fosse nunca
Mas agora já se foi
Nunca mais parece triste
Triste eu era
Agora passou...
Porque eu estou com ela
Sou dela, sem ela
Não sou!
Porque eu preciso dela
Só dela, com ela
Eu vou!
Sempre olhei
À mim nos outros
Estava em toda a multidão
Sendo muito e tendo pouco
Dando muita explicação...
Eu quero olhar
Prá esse mundo
Ver o mundo em seu olhar
Quero ser, te quero muito
Ficar junto e respirar...
Porque eu estou com ela
Sou dela, sem ela
Não sou!
Porque eu preciso dela
Só dela, com ela
Eu vou!
Estava tão longe
Num outro lugar
Trancado e distante
Na esfera lunar
Na superfície
Ou no deserto
No asfalto ou no avião
Na prateleira
De um depósito
Na cordilheira
Num vulcão...
Não vou te inundar!
Não vou te inundar!
Não vou te inundar!
Não vou te inundar!
A alegria é um presépio
A tristeza é tentação
Três Marias de um mistério
A surpresa em procissão
Trocaria a eternidade
Pela noite que chegou
Luz do dia realidade
De mãos dadas eu estou...
Porque eu estou com ela
Sou dela, sem ela
Não sou!
Porque eu preciso dela
Só dela, com ela
Eu vou!...
Porque eu estou com ela
Sou dela, sem ela
Não sou!
Porque eu preciso dela
Só dela, com ela
Eu vou!...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Samba da Benção
É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração
Mas pra fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
É preciso um bocado de tristeza
Senão, não se faz um samba não
Senão é como amar uma mulher só linda
E daí? Uma mulher tem que ter
Qualquer coisa além de beleza
Qualquer coisa de triste
Qualquer coisa que chora
Qualquer coisa que sente saudade
Um molejo de amor machucado
Uma beleza que vem da tristeza
De se saber mulher
Feita apenas para amar
Para sofrer pelo seu amor
E pra ser só perdão
Fazer samba não é contar piada
E quem faz samba assim não é de nada
O bom samba é uma forma de oração
Porque o samba é a tristeza que balança
E a tristeza tem sempre uma esperança
A tristeza tem sempre uma esperança
De um dia não ser mais triste não
Feito essa gente que anda por aí
Brincando com a vida
Cuidado, companheiro!
A vida é pra valer
E não se engane não, tem uma só
Duas mesmo que é bom
Ninguém vai me dizer que tem
Sem provar muito bem provado
Com certidão passada em cartório do céu
E assinado embaixo: Deus
E com firma reconhecida!
A vida não é brincadeira, amigo
A vida é arte do encontro
Embora haja tanto desencontro pela vida
Há sempre uma mulher à sua espera
Com os olhos cheios de carinho
E as mãos cheias de perdão
Ponha um pouco de amor na sua vida
Como no seu samba
Ponha um pouco de amor numa cadência
E vai ver que ninguém no mundo vence
A beleza que tem um samba, não
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração
Eu, por exemplo, o capitão do mato
Vinicius de Moraes
Poeta e diplomata
O branco mais preto do Brasil
Na linha direta de Xangô, saravá!
A bênção, Senhora
A maior ialorixá da Bahia
Terra de Caymmi e João Gilberto
A bênção, Pixinguinha
Tu que choraste na flauta
Todas as minhas mágoas de amor
A bênção, Sinhô, a benção, Cartola
A bênção, Ismael Silva
Sua bênção, Heitor dos Prazeres
A bênção, Nelson Cavaquinho
A bênção, Geraldo Pereira
A bênção, meu bom Cyro Monteiro
Você, sobrinho de Nonô
A bênção, Noel, sua bênção, Ary
A bênção, todos os grandes
Sambistas do Brasil
Branco, preto, mulato
Lindo como a pele macia de Oxum
A bênção, maestro Antonio Carlos Jobim
Parceiro e amigo querido
Que já viajaste tantas canções comigo
E ainda há tantas por viajar
A bênção, Carlinhos Lyra
Parceiro cem por cento
Você que une a ação ao sentimento
E ao pensamento
A bênção, a bênção, Baden Powell
Amigo novo, parceiro novo
Que fizeste este samba comigo
A bênção, amigo
A bênção, maestro Moacir Santos
Não és um só, és tantos como
O meu Brasil de todos os santos
Inclusive meu São Sebastião
Saravá! A bênção, que eu vou partir
Eu vou ter que dizer adeus
Ponha um pouco de amor numa cadência
E vai ver que ninguém no mundo vence
A beleza que tem um samba, não
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração

domingo, 5 de julho de 2009

...
Sem palavras pra tanto carinho!!!!
Obrigada amigos!!!!!!!