Foto retirada do blog do ponto
Depois de tantos anos debruçados sobre os aspectos da cultura brasileira que nos determinam e fazem de nós um povo novo, em permanente busca de identidade e perspectivas, focamos o olhar nas minas gerais. No momento em que as minas são descobertas e o ouro atrai para o sertão o maior contingente de habitantes jamais visto na colônia.
A afluência de um enorme número de negros frente a uma população muito menor de brancos, a natureza do trabalho nas minas que permitia ao escravo, algumas vezes, comprar a própria liberdade ou ascender na escala social como um trabalhador especializado fez nascer e crescer no sertão um abundante número de pessoas ainda não classificado como raça: os mestiços e, principalmente, os mulatos. Na opinião de quase todos os estudiosos do assunto, a busca vital por uma identidade obrigou a essa nova raça, ainda não nominada, inventar-se brasileira.
O ouro também possibilitou às minas um consumo de bens culturais e uma urbanização nunca antes imaginados, que influenciaram profundamente esses mulatos que se tornaram artesões, músicos e fez parir, talvez, o primeiro grande artista brasileiro: Aleijadinho.
Como essa herança nos determina hoje é o mote desse espetáculo, por isso “o círculo” e não “o ciclo” do ouro.
Toda essa história é contada do ponto de vista do povo e não da classe dominadora e não se desenrola atada a nenhum compromisso histórico ou didático. É puro teatro, um grande musical, lúdico e poético, que quer deixar aflorar os traços que nos determinam brasileiros e nossa ancestralidade mineradora.
Será um prazer compartilhar com vocês esta nova história!!!
Dias 24 e 25 de julho
20:00h
Teatro do Colégio Estadual (em Barbacena e já foi!!!!)
Dias 15 e 16 de agosto
em Belo Horizonte
Teatro Sesiminas
Texto retirado do blog do Ponto http://grupopontodepartida.blogspot.com/
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