quinta-feira, 16 de abril de 2009

Azulzinho!

Adoro esses dias azuis de abril....
Nas manhãs claras de vento fresco, de rostos amarrotados da noite que passou e carinhas de recém acordados, as pessoas se deslocam silenciosamente rumo aos seus destinos diários.
Hoje coloridos por um azul de céu e uma luz de paz!

A tarde algumas nuvens entram na cena, mas o sol que brilha me inspira... sorriso gratuito com friozinho na barriga de animação!
Os óculos escuros pulam no rosto e me deixam charmosa, eles são escudo e adorno... charme, acessório!

Dias azuis de abril, embora frescos, aquecem!
Dias azuis de abril, embora corridos, acalmam!
Dias azuis de abril, são bem assim... azuis....

Repetitiva ou não vai assim mesmo:

Azul


Eu não sei
Se vem de Deus
Do céu ficar azul
Ou virá
Dos olhos teus
Essa cor
Que azuleja o dia...
Se acaso anoitecer
E o céu perder o azul
Entre o mar e o entardecer
Alga marinha, vá na maresia
Buscar ali um cheiro de azul
Essa côr não sai de mim
Bate e finca pé
A sangue de rei...
Até o sol nascer amarelinho
Queimando mansinho
Cedinho, cedinho (cedinho)
Corre e vá dizer
Pro meu benzinho
Um dizer assim
O amor é azulzinho...
Até o sol nascer amarelinho
Queimando mansinho
Cedinho, cedinho cedinho
Corre e vá dizer
Pro meu benzinho
Um dizer assim
O amor é azulzinho...

Composição: Djavan

Um comentário:

Cristiano Abdanur disse...

Seu poema me fez pensar que você devia escrever mais sem as aspas. Muito legal.